A bailarina recebe os passos... mas é ela quem escolhe como pisar.

No balé, a técnica é o alfabeto. Mas a arte... ah, a arte é o que você escreve com esse alfabeto.

A bailarina recebe os passos... mas é ela quem escolhe como pisar.
Essa frase da incrível Maria Tallchief me tocou profundamente.

Sabe por quê?

Porque ela me lembra que no balé — como na vida — os caminhos podem até ser os mesmos... mas quem anda por eles somos nós.
Todas aprendemos o mesmo plié, o mesmo arabesque, o mesmo vocabulário técnico. Mas o que diferencia uma bailarina da outra não é o passo em si.
É o sentimento que ela coloca nele.
É a verdade do gesto.
É o olhar que diz o que não está escrito na coreografia.

No balé, a técnica é o alfabeto. Mas a arte... ah, a arte é o que você escreve com esse alfabeto.

E Maria sabia disso.
Ela não mudou de nome para agradar, não abriu mão da sua essência para se encaixar. Ela dançava com o corpo, mas também com a história dela.
Ela dançava com raízes.

E isso me faz pensar em você.
Na sua dança.
Na sua jornada.

Quantas vezes você se sentiu presa, tentando copiar exatamente como os outros fazem?
Tentando “acertar”, “encaixar”, “ser perfeita”?
Mas e se eu te disser que a beleza não está em parecer com ninguém?
Está em ser totalmente você, até mesmo na hora de dançar um tendu.

Ser bailarina é ter coragem de colocar a própria alma na forma.
É pegar o que te deram e transformar com o que você é.

🌱 E na vida também.
A gente pode seguir regras, padrões, fórmulas...
Mas só tem sentido quando a gente colore isso com verdade.

Seja na dança.
Seja no trabalho.
Seja na forma como você ama.

Seja na forma como você se cuida.
Como você recomeça.
Como você dá sentido às pausas, às dores, aos sonhos.

🩰 E se hoje você sente que está apenas repetindo passos...
…lembre-se: ninguém pode dançar como você.
Ninguém carrega sua história.
Ninguém sente o mundo do jeito que você sente.

Transforme o “certo” no “seu”.
Coloque vida no movimento.
Coloque alma nos seus dias.

Com amor,
Clary 🌷